Ligamos a televisão, vemos o que querem que a gente veja. Procuramos um meio alternativo e somos pesquisados sem notar. Buscamos imagens reais de uma beleza que o mundo desconhece, então encontramos vasos bonitos, mas sem nenhum conteúdo original, ou que é pior, sem conteúdo.
Até onde sabemos que nosso olhar não nos engana? O olhar mais verdadeiro pode acontecer, claro, que acontece, mas ocorre quando fechamos os nossos olhos e nos desligamos daquilo que o sistema diz.
A menina tem que ser magra, tem que ter bunda grande, seios grandes, alta, media, loira, morena... Vários conselhos que levam ao fundo de um poço. Os meninos também, tem que ter um diferencial, digamos mais financeiro, como carro, moto, grana, luxo e se tiver um corpo sarado melhor. Atributos passageiros que nos levam a ruina e fazem do mundo um lugar mais caótico.
Viver em um mundo de cegos é um desafio. A internet vem com dois caminhos, como tudo na vida. Às vezes se conhece uma pessoa na internet que, se vê poucas fotos e conversa muito, então essa pessoa pode lhe acrescentar muito mais do que uma pessoa na qual você vem todos os dias.
Isso tudo pode ser resumido em conteúdo relevante. O padrão de beleza mundial é algo devastador e pode lhe escravizar, porém existe uma saída. O conhecimento, o saber... Ser instigado a ser a diferença, não fazer o que todo mundo faz. Somos iguais? O bom de ser humano é viver a complexidade de nosso ser.
Muitos podem falar bem, ou, mal de você, porem nada disso define quem você é. O que define você são suas atitudes, o que tem dentro de sua pele, aquilo que aconteceu e poucos sabem... Momentos vividos que ninguém mais viveu, cicatrizes da alma também podem fazer bem quando entendemos que muitas vezes precisamos sofrer para aprender, contudo não somos iguais. Somos mais, muito mais que podemos notar. Ainda temos a visão limitada, mas não limite em nossa mente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário